Calando a Babilônia com o som do Céu
Calando a Babilônia com o som do Céu
“Então um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho, lançou-a ao mar e disse: “Com igual violência será lançada por terra a grande cidade da Babilônia, para nunca mais ser encontrada. Nunca mais se ouvirá em seu meio o som de harpistas, dos músicos, dos flautistas e dos tocadores de trombeta. Nunca mais se achará dentro de seus muros artífice algum, de qualquer profissão. Nunca mais se ouvirá em seu meio o ruído das pedras de moinho. Nunca mais brilhará dentro de seus muros a luz da candeia. Nunca mais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva. Seus mercadores eram os grandes do mundo. Todas as nações foram seduzidas por suas feitiçarias. Nela foi encontrado sangue de profetas e de santos, e de todos os que foram assassinados na terra” (Apocalipse 18.21 a 24).
Desde o princípio, sempre houve guerra pela adoração do homem. Ao cair, aquele que havia sido “Portador de Luz”, passou a dedicar seus dias, esforços e existência a uma desesperada e ilimitada busca pela adoração do homem. Onde quer que se manifestem, ele e seus seguidores sempre exigem algum tipo de adoração, seja em forma de oferendas, de sacrifícios ou de alguma outra forma qualquer.
A compreensão desse fato é suficiente para podermos afirmar que há poder na adoração. Assim também fica claro que o inimigo de nossas almas sabe disso e deseja alimentar-se dessa fonte para possuir e usar esse poder.
No texto bíblico apresentado acima, encontramos uma declaração divina de juízo sobre a Babilônia e, dentre as consequências do juízo de Deus, vemos que a música dela será calada (verso 22). Mas por que Deus se preocuparia com a música babilônica? Sabemos que a Babilônia foi a capital da Suméria, na antiga Mesopotâmia, região onde atualmente se encontra o Iraque. O significado de seu nome é discutível, mas os judeus afirmam que sua origem é hebraica e que, derivando de “Babel”, significa “confusão”.
A Babilônia se tornou império e fez história, principalmente com o Rei Nabucodonosor, mas seu primeiro rei foi Hamurabi, o mesmo que criou a divisão do dia em 24 horas e da hora em 60 minutos. Biblicamente, a Babilônia representa um sistema místico e diabólico que afronta a Deus e Seus princípios. Este sistema tem suas ações ligadas à feitiçaria, idolatria e sedução, e oferece forte resistência ao ministério profético (verso 24).
De forma impressionante, no Livro das Revelações (Apocalipse), a Babilônia é destinada ao juízo divino de forma profética, lançando o Senhor grande confusão sobre ela e determinando um tempo para sua completa destruição. Além disso, o cumprimento da profecia em seu devido tempo, como já vimos, também fará cessar sua música. Isso porque, com toda certeza, parte do poder desse sistema maligno, vem de sua música.
Quando usada em função da idolatria, feitiçaria e sedução, a música, que nasceu em Deus e foi criada para Seu louvor e adoração, foge de seu propósito, tornando-se profana. E assim como a adoração santa está ligada ao poder do Deus Santo, a adoração profana alimenta o poder do sistema babilônico.
É isso que vemos ocorrer no carnaval. A música dessa festa carnal é sedutora e toda a sua celebração está ligada à idolatria e feitiçaria. Razões pelas quais entendemos que o carnaval é a maior festa profana de toda a Terra e alimenta o poder maligno representado pela Babilônia. Anualmente as nações que celebram o carnaval são pactuadas com os poderes babilônicos, e inúmeros acontecimentos inexplicáveis que se dão ao longo do ano estão intimamente ligados a esta celebração, aos pactos que se renovam durante ela e, porque não dizer, à música que lhe serve de base.
Na profecia apocalíptica, é possível discernir que o fim do poder desse sistema maligno está intrinsecamente ligado ao fim da sua música. Esse é o motivo pelo qual, há dez anos, temos nos dedicado com empenho e incansável esforço para tentar conscientizar a Igreja de Cristo na nação brasileira para não deixar a cidade durante o período das celebrações profanas do carnaval. Entendemos que, se houver um som santo, mais intenso, por mais tempo, e mais poderoso do que o som profano da música babilônica, subindo ao Céu e cobrindo a nossa nação no período de carnaval, a música da adoração santa anulará o poder liberado sobre o País pela adoração profana.
A palavra que recebemos de Deus para convocarmos a Igreja e mobilizarmos a adoração ao Senhor Jesus no período de carnaval se definiu, para os que entendem essa guerra de altares e de adoração, como Santa Convocação. Um tempo para unir os adoradores do Grande Rei e os intercessores para levantarmos em unidade os Altares de Adoração Santa ao Único Deus Santo e Digno, Jesus Cristo, cobrindo o Brasil e proclamando vida, salvação e a derrota dos poderes do sistema babilônico.
Queremos um Brasil livre das influências da feitiçaria, da idolatria e da sedução. Afinal, “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” (Salmo 33.12)! Desejamos ver o nosso país sendo abençoado e transformado pela graça, bondade, misericórdia, amor e poder do Deus Eterno. Para tanto, seguimos convocando Seus filhos, Seus adoradores e intercessores a se unirem com o fim de levantarmos a adoração santa, que é capaz de fazer calar o poder da música da Babilônia.
No livro de Isaías, a Palavra de Deus nos mostra que, noutra situação, e em relação a uma das muitas guerras de Israel, Ele, o Senhor, castigaria Seu inimigo ao som da música em Seu louvor.
“Cada pancada que com a vara o Senhor desferir para a castigar será dada ao som de tamborins e harpas, enquanto a estiver combatendo com os golpes do seu braço” ( Isaías 30.32).
O que fica evidente aqui é que há poder na música de louvor ao Rei da Glória, suficiente para determinar a derrota de Seus adversários. Sendo assim, na guerra de adoração, guerra de altares, a vitória da música santa é previamente definida sobre a música da Babilônia.
Que flua a adoração viva ao Deus da vida, e que haja vida para a nação brasileira, que é chamada por Ele para ser uma nação adoradora do Senhor Jesus Cristo. Saiba-se isso em toda a Terra! Que se cale o som da Babilônia, que caia por terra o seu poder, ao som do povo que conhece os vivas de júbilo, que ecoam dos que adoram a Jesus Cristo em Santa Convocação!
Dawidh Alves
[Foto por Joao Paulo Murabah]
Fonte:Blog Tab
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